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LIVRETO CELEBRATIVO
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
DEDICAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA
07.01.2025
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RITOS INICIAIS
CÂNTICO DE ENTRADA
O Bispo e os concelebrantes, os diáconos e outros ministros, todos paramentados, tendo à frente o cruciferário, chegam à porta da igreja onde o povo já se encontra reunido. Convém que a porta esteja fechada e que o Bispo, concelebrantes, diáconos e demais ministros se aproximem pelo lado de fora.
SAUDAÇÃO INICIAL
(Ao lado de fora da Igreja)
Enquanto todos fazem o sinal da cruz, o Bispo, sem mitra nem báculo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Em seguida, o Bispo, saúda o povo com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: A graça e a paz na santa Igreja de Deus estejam convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
EXORTAÇÃO INTRODUTÓRIA
O Bispo fala ao povo com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Com grande alegria estamos aqui reunidos, meus irmãos e minhas irmãs, com o intuito de dedicar a nova igreja pela celebração do sacrifício do Senhor. Participemos destes ritos sagrados com todo o fervor, ouvindo com fé a palavra de Deus, para que a nossa comunidade, renascida da mesma fonte batismal e alimentada na mesa comum, prospere e forme um templo espiritual; e, reunida em torno do único altar, cresça sempre no amor de Deus.
CÂNTICO | SALMO 121(122)
(Alegres iremos à casa de Deus)
Terminada a exortação introdutória, se for oportuno, canta-se a seguinte antífona com o salmo 121(122) ou outro canto apropriado:
℟.: Alegres iremos à casa de Deus.
SALMO 121(122)
Que alegria, quando ouvi que me disseram:
“Vamos à casa do Senhor!”
E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas.
Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso;
para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor.
Para louvar, segundo a lei de Israel, o nome do Senhor.
A sede da justiça lá está e o trono de Davi.
Rogai que viva em paz Jerusalém, e em segurança os que te amam!
Que a paz habite dentro de teus muros, tranquilidade em teus palácios!
Por amor a meus irmãos e meus amigos, peço: “A paz esteja em ti!”
Pelo amor que tenho à casa do Senhor, eu te desejo todo bem!
Não se diz o Glória ao Pai. Chegando à igreja, interrompe-se o salmo e repete-se a antífona.
ENTRADA SOLENE DO BISPO
O Bispo, tendo recebido o báculo, convida o povo a entrar, dizendo estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Entrai pelas portas do Senhor, dando graças, e nos seus átrios com hinos de louvor.
CÂNTICO DE ENTRADA
(Ó portas, levantai vossos frontões)
Com o cruciferário à frente, o Bispo e todos entram na igreja. Enquanto entra a procissão, canta-se a antífona com o salmo 23(24), ou outro canto apropriado.
SALMO 23(24)
Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra,
o mundo inteiro com os seres que o povoam;
porque ele a tornou firme sobre os mares,
e sobre as águas a mantém inabalável.
“Quem subirá até o monte do Senhor,
quem ficará em sua santa habitação?”
“Quem tem mãos puras e inocente coração,
quem não dirige sua mente para o crime,
nem jura falso para o dano de seu próximo.
Sobre este desce a bênção do Senhor
e a recompensa de seu Deus e Salvador”.
“É assim a geração dos que o procuram,
e do Deus de Israel buscam a face”.
“Ó portas, levantai vossos frontões!
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas,
a fim de que o Rei da glória possa entrar!”
Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?”
“É o Senhor, o valoroso, o onipotente,
o Senhor, o poderoso nas batalhas!”
“Ó portas, levantai vossos frontões!
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas,
a fim de que o Rei da glória possa entrar!”
Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?”
“O Rei da glória é o Senhor onipotente,
o Rei da glória é o Senhor Deus do universo!”
O Bispo, sem beijar o altar, dirige-se para sua cadeira; os concelebrantes, diáconos e demais ministros vão para o lugar marcado no presbitério. Coloca-se o relicário em lugar apropriado no presbitério, entre tochas. Em seguida, benze-se a água conforme o rito indicado.
BÊNÇÃO DA ÁGUA
- Lembrança do nosso batismo -
O Bispo convida todos à oração, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Estamos aqui, meus irmãos, para dedicar solenemente este templo. Peçamos com fervor ao Senhor nosso Deus que faça descer sua bênção sobre esta água, criatura sua. Com ela nos aspergiremos em sinal de penitência e em memória do batismo, e purificaremos as paredes da nova igreja e o novo altar. Venha também a nós o Senhor com sua graça e nos faça dóceis ao Espírito que recebemos e sempre fiéis em sua Igreja.
Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida o Bispo prossegue:
Ó Deus, por vós todas as criaturas chegam à luz da vida; mostrais tanto amor pelo ser humano que, não apenas os sustentais com paterna solicitude, mas ainda apagais seus pecados com o orvalho da caridade, e, incansavelmente, os reconduzis a Cristo, sua Cabeça. Por desígnio de misericórdia decidistes que os pecadores, mergulhados na fonte sagrada e mortos com Cristo, ressurgissem purificados de toda culpa, se tornassem seus membros e co-herdeiros dos bens eternos. Por vossa bênção, + santificai esta água, vossa criatura. Aspergida sobre nós e as paredes deste templo, seja lembrança de nosso batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito. Concedei-nos a nós e a todos os irmãos e irmãs que nesta igreja celebrarem os divinos mistérios, chegar à Jerusalém celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
O Bispo, acompanhado pelos diáconos, asperge o povo e as paredes, percorrendo toda a igreja, e, de volta ao presbitério, asperge o altar.
ASPERSÃO DA ÁGUA
- Lembrança do nosso batismo -
Enquanto isso, canta-se uma das seguintes antífonas ou outro canto apropriado:
℟.: Vi água saindo à direito do templo. Aleluia, aleluia.
E todos os quais esta água chegou foram salvos e cantam: Aleluia, aleluia.
Ou, durante a Quaresma, a antífona:
Quando eu for santificado entre vós, diz o Senhor,
haverei de reunir-vos dentre todos os países,
e haverei de derramar sobre vós uma água pura,
e de vossas imundícies vós sereis santificados.
Dar-vos-ei um novo espírito e um novo coração.
Depois da aspersão do altar, o Bispo volta à cadeira e, terminado o canto, reza, de pé, com as mãos juntas:
Pres.: Deus, o Pai das misericórdias, esteja presente nesta casa de oração, e a graça do Espírito Santo purifique o templo de sua morada que somos nós.
℟.: Amém.
HINO DE LOUVOR
Reza-se ou canta-se o hino até mesmo nos domingos da Quaresma e do Advento.
℣.: GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
℟.: E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
SENHOR, DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEOROSO:
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS,
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS A DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
AMÉM.
ORAÇÃO DA COLETA
- Momento de silêncio -
Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Onipotente e eterno Deus, inundai este lugar com a vossa graça e, a todos que vos invocam, concedei o dom do vosso auxílio; aqui, o poder da vossa palavra e dos sacramentos confirme os corações de todos os fiéis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
Convém celebrar a proclamação da Palavra de Deus do seguinte modo: Dois leitores, um deles trazendo o Lecionário da Missa, e o salmista apromam-se do Bispo.
O Bispo, de pé com mitra, recebe o Lecionário, mostra-o ao povo e diz:
Pres.: A palavra de Deus ressoe sempre neste templo; que ela vos revele o mistério de Cristo e opere na Igreja a vossa salvação.
℟.: Amém.
O Bispo entrega o Lecionário ao primeiro leitor.
Os leitores e o salmista dirigem-se ao ambão, levando o Lecionário sob as vistas de todos.
PRIMEIRA LEITURA
(Ne 8,2-4a.5-6.8-10)
Leram clara e distintamente o livro da Lei de Deus e explicaram seu sentido.
Leitor: Leitura do Livro de Neemias.
Naqueles dias, o sacerdote Esdras apresentou a Lei diante da assembleia de homens, de mulheres e de todos os que eram capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Assim, na praça que fica defronte da porta das Águas, Esdras fez a leitura do livro, desde o amanhecer até ao meio-dia, na presença dos homens, das mulheres e de todos os que eram capazes de compreender. E todo o povo escutava com atenção a leitura do livro da Lei. Esdras, o escriba, estava de pé sobre um estrado de madeira, erguido para esse fim. Estando num lugar mais alto, ele abriu o livro à vista de todo o povo. E, quando o abriu, todo o povo ficou de pé. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, levantando as mãos: “Amém! Amém!” Depois inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor, com o rosto em terra. E leram clara e distintamente o livro da Lei de Deus e explicaram seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. O governador Neemias e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas, que instruíam o povo, disseram a todos: “Este é um dia consagrado ao Senhor, vosso Deus! Não fiqueis tristes nem choreis”, pois todo o povo chorava ao ouvir as palavras da Lei. E Neemias disse-lhes: “Ide para vossas casas e comei carnes gordas, tomai bebidas doces e reparti com aqueles que nada prepararam, pois este dia é santo para o nosso Senhor. Não fiqueis tristes, porque a alegria do Senhor será a vossa força”.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus
SALMO RESPONSORIAL
(Sl 18(19)B, 8-9.10.15)
℟. VOSSAS PALAVRAS, SENHOR, SÃO ESPÍRITOS E VIDA!
— A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes. ℟.
— Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz. ℟.
— É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente. ℟.
— Que vos agrade o cantar dos meus lábios e a voz da minha alma; que ela chegue até vós, ó Senhor, meu Rochedo e Redentor! ℟.
SEGUNDA LEITURA
(1 Pd 2, 4-9)
Como pedras vivas, formai um edifício espiritual.
Leitor: Leitura da Primeira Carta de São Pedro.
Caríssimos, aproximai-vos do Senhor, pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e honrosa aos olhos de Deus. Do mesmo modo, também vós, como pedras vivas, formai um edifício espiritual, um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. Com efeito, nas Escrituras se lê: “Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e magnífica; quem nela confiar não será confundido”. A vós, portanto, que tendes fé, cabe a honra. Mas para os que não creem, “a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular, pedra de tropeço e rocha que faz cair”. Nela tropeçam os que não acolhem a Palavra; esse é o destino deles. Mas vós sois a raça escolhida, o sacerdócio do reino, a nação santa, o povo que ele conquistou para proclamar as obras admiráveis daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(Mateus 16, 18)
Segue-se o Aleluia.
℟.: ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
℣.: Tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.
Ao Evangelho não se levam velas nem incenso.
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
EVANGELHO
( Mt 16, 13-18)
obre esta pedra construirei a minha Igreja
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la”.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio.
HOMILIA
Depois do Evangelho, o Bispo faz a homilia, explicando tanto as leituras bíblicas como o sentido do rito da dedicação.
PROFISSÃO DE FÉ
Símbolo dos Apóstolos
Terminada a homilia, diz-se o Creio. Mas omite-se a Oração dos fiéis, porque em seu lugar se canta a Ladainha dos Santos.
℣.: Professemos a nossa fé.
℟.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes até da Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.
LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
Sem mitra, o Bispo convida o povo à oração com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, oremos a Deus Pai todo-poderoso, que dos corações dos fiéis faz templos espirituais para si, e venha a súplica fraterna dos Santos unir-se às nossas vozes.
Ⓗ Nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, na posição em que estão.
Ⓗ Nos dias de semana, exceto no Tempo Pascal, todos permanecem de joelhos, na posição em que estão. Neste caso, o Diácono diz:
℣.: Ajoelhemo-nos.
— Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
— Cristo, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.
— Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
Terminada a ladainha, só o Bispo, de pé, com as mãos estendidas diz:
Pres.: Aceitai, Senhor, com bondade, as nossas preces, pela intercessão da Santa Virgem Maria e de todos os vossos Santos, para que este lugar, que vai ser dedicado ao vosso nome, se torne casa de salvação e de graças, onde o povo cristão, reunido na unidade, vos adore em espírito e verdade, e se edifique no amor. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
℣.: Levantai-vos.
Se não houver deposição de relíquias dos Santos, o Bispo diz imediatamente a prece de dedicação.
DEPOSITAÇÃO DAS RELIQUIAS
Em seguida, se houver relíquias de Mártires ou de outros Santos para se depositarem sob o altar, o Bispo dirige-se ao altar. Um diácono ou presbítero leva as relíquias ao Bispo, que as coloca no nicho já preparado de antemão.
Enquanto isso, canta-se uma das seguintes antífonas, com o salmo 14(15) ou outro canto apropriado:
℟.: Ó Santos de Deus, sob o altar do Senhor, recebestes um trono: Rogai ao Senhor Jesus Cristo, por nós.
Ou a antífona:
℟.: Os corpos dos santos repousam na paz;
viverão para sempre seus nomes na glória.
Salmo 14(15)
‘Senhor, quem morará em vossa casa
e em vosso Monte santo habitará?’
É aquele que caminha sem pecado
e pratica a justiça fielmente;
que pensa a verdade no seu íntimo
e não solta em calúnias sua língua;
que em nada prejudica o seu irmão,
nem cobre de insultos seu vizinho;
que não dá valor algum ao homem ímpio,
mas honra os que respeitam o Senhor;
que sustenta o que jurou, mesmo com dano;
não empresta o seu dinheiro com usura,
nem se deixa subornar contra o inocente.
Jamais vacilará quem vive assim!
Enquanto isso, o pedreiro fecha o nicho e o Bispo volta à sua cadeira.
PRECE DE DEICAÇÃO
Em seguida, o Bispo, de pé, sem mitra, diante da cadeira ou junto do altar, de mãos estendidas, diz em voz alta ou canta:
Bispo: Deus, Santificador e Guia da vossa Igreja, com festivo precônio é-nos grato celebrar o vosso nome, porque, hoje, o povo fiel com rito solene deseja consagrar-vos para sempre esta casa de oração, onde vos honra com amor, intrui-se pela palavra e se alimenta com os sacramentos. Este edifício faz vislumbrar o mistério da Igreja, que Cristo santificou com seu sangue, para apresentá-la a si mesmo qual Esposa gloriosa, Virgem deslumbrante pela integridade da fé, Mãe fecunda pela virtude do Espírito. Igreja santa, vinha eleita do Senhor, cujos ramos cobrem o mundo inteiro! Os seus sarmentos, sustentados pelo lenho, ela os eleva até o Reino dos céus. Igreja feliz, tabernáculo de Deus com o ser humano, templo santo, que se constrói com pedras vivas, firme sobre o fundamento dos Apóstolos, com Cristo Jesus, sua grande pedra angular. Igreja sublime, Cidade construída no cimo do monte, visível a todos, a todos radiosa, onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro, e, delicioso, ressoa o cântico dos eleitos. Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor: dignai-vos inundar esta Igreja e este altar com santidade celeste; que sejam sempre lugar santo e mesa perenemente preparada para o sacrifício de Cristo. Aqui, as ondas da graça divina sepultem os delitos, para que vossos filhos e filhas, ó Pai, mortos para o pecado, renasçam para a vida eterna. Aqui, ao redor da mesa do altar, celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa e se alimentem no banquete da Palavra e do Corpo de Cristo. Aqui, como jubilosa oblação de louvor, ressoe a voz do gênero humano unida aos coros dos anjos e suba até vós a prece incessante pela salvação do mundo. Aqui, os pobres encontrem misericórdia, os oprimidos alcancem a verdadeira liberdade e todos sintam a dignidade de ser vossos filhos e filhas, até que, exultantes, cheguem à Jerusalém celeste. Phor nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
℟.: Amém.
UNÇÃO DO ALTAR E DAS PAREDES DA IGREJA
Em seguida, o Bispo, tendo tirado, se for necessário, a casula, e cingindo-se com um gremial de linho, dirige-se ao altar com os diáconos e outros ministros; um destes leva o recipiente do crisma. Unge então o altar e as paredes da igreja.
O Bispo, de pé diante do altar, diz em voz alta:
Bispo: O Senhor santifique com sua força este altar e esta casa que vamos ungir, para que expressem, por um sinal visível, o mistério de Cristo e da Igreja.
A seguir, derrama o santo Crisma no meio do altar e em seus quatro cantos; poderá, o que é muito recomendável, ungir a mesa inteira. Depois unge as paredes da igreja, assinalando com o santo Crisma as doze ou quatro cruzes, devidamente colocadas, auxiliado, se convier, por dois ou quatro presbíteros.
Enquanto isso, canta-se uma das antífonas seguintes, com o salmo 83(84), ou outro canto apropriado:
℟.: Eis aqui a habitação de Deus em meio aos homens, e com eles morará. Haverão de ser seu povo, e Deus será seu Deus
Ou a antífona:
℟.: É santo o templo de Deus, o Senhor;
edifício de Deus, construção do Senhor.
Salmo 83(84)
Quão amável, ó Senhor, é vossa casa,
quanto a amo, Senhor Deus do universo!
Minha alma desfalece de saudades
e anseia pelos átrios do Senhor!
Meu coração e minha carne rejubilam
e exultam de alegria no Deus vivo!
Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa,
e a andorinha ali prepara o seu ninho,
para nele seus filhotes colocar:
vossos altares, ó Senhor Deus do universo!
vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor!
Felizes os que habitam vossa casa;
para sempre haverão de vos louvar!
Felizes os que em vós têm sua força,
e se decidem a partir quais peregrinos!
Quando passam pelo vale da aridez,
o transformam numa fonte borbulhante,
pois a chuva o vestirá com suas bênçãos.
Caminharão com um ardor sempre crescente
e hão de ver o Deus dos deuses em Sião.
Deus do universo, escutai minha oração!
Inclinai, Deus de Jacó, o vosso ouvido!
Olhai, ó Deus, que sois a nossa proteção,
vede a face do eleito, vosso Ungido!
Na verdade, um só dia em vosso templo
vale mais do que milhares fora dele!
Prefiro estar no limiar de vossa casa,
a hospedar-me na mansão dos pecadores!
O Senhor Deus é como um sol, é um escudo,
e largamente distribui a graça e a glória.
O Senhor nunca recusa bem algum
àqueles que caminham na justiça.
Ó Senhor, Deus poderoso do universo,
feliz quem põe em vós sua esperança!
Terminada a unção do altar e das paredes, o Bispo volta para a cadeira e senta; os acólitos levam-lhe o necessário para lavar as mãos. Em seguida, tira o gremial e veste a casula.
INCENSAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA
Depois do rito da unção, coloca-se sobre o altar um fogareiro para queimar o incenso ou os perfumes. Se se preferir, coloca-se um punhado de incenso misturado com velas sobre o altar. O Bispo coloca incenso no fogareiro ou recebe de um ministro uma pequena vela, com a qual acende o incenso, dizendo:
Bispo: Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de vossa face. Assim como esta casa suavemente perfumada, também a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo.
O Bispo coloca incenso no turíbulo e incensa o altar. Depois volta à cadeira, é incensado e senta. Os acólitos, passando por todo o espaço da igreja, incensam o povo e as paredes.
Enquanto isso, canta-se uma das seguintes antífonas, com o salmo 137(138) ou outro canto apropriado:
℟.: Veio um anjo ao altar e postou-se a seu lado, segurando na mão um turíbulo áureo.
A fumaça do incenso, da mão do anjo subiu
à presença de Deus.
Salmo 137(138)
Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,
porque ouvistes as palavras dos meus lábios!
Perante os vossos anjos vou cantar-vos
e ante o vosso templo vou prostrar-me.
Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,
porque fizestes muito mais que prometestes;
naquele dia em que gritei, vós me escutastes
e aumentastes o vigor da minha alma.
Os reis de toda a terra hão de louvar-vos,
quando ouvirem, ó Senhor, vossa promessa.
Hão de cantar vossos caminhos e dirão:
“Como a glória do Senhor é grandiosa!”
Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres,
e de longe reconhece os orgulhosos.
Se no meio da desgraça eu caminhar,
vós me fazeis tornar à vida novamente;
quando os meus perseguidores me atacarem
e com ira investirem contra mim,
estendereis o vosso braço em meu auxílio
e havereis de me salvar com vossa destra.
Completai em mim a obra começada;
ó Senhor, vossa bondade é para sempre!
Eu vos peço: não deixeis inacabada
esta obra que fizeram vossas mãos!
ILUMINAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA
Terminada a incensação, alguns ministros enxugam a mesa do altar com panos e, se necessário, estendem sobre ele um tecido impermeável; depois o cobram com a toalha e, se for oportuno, o adornam com flores; colocam os castiçais com velas para a celebração da Missa, e a cruz, se necessário.
Depois, o Diácono aproxima-se do Bispo que, de pé, entrega-lhe um pequena vela acesa, dizendo em voz alta:
Pres.: A luz de Cristo resplandeça na Igreja e conduza os povos à plenitude da verdade.
Em seguida, o Bispo senta. O Diácono vai ao altar e acenda as velas para a celebração da Eucaristia.
Haja, então, uma iluminação festiva: todas as velas, as tochas colocadas no lugar das unções e as outras lâmpadas da igreja são acesas em sinal de alegria. Enquanto isso, canta-se uma das seguintes antífonas, com o Cântico de Tobias ou outro canto apropriado, especialmente em honra de Cristo, luz do mundo:
℟.: Despontou a tua luz, Jerusalém, e a glória do Senhor te iluminou! Os povos andarão na tua luz, aleluia.
Ou, na Quaresma:
℟.: Jerusalém, cidade santa, brilharás qual luz fulgente,
e hão de honrar-te os povos todos.
Cântico de Tobias
(Tb 13,8-9a e 10bc.11abc.11def e 13)
- Dai graças ao Senhor, vós todos, seus eleitos,
celebrai dias de festa e rendei-lhe homenagem.
Jerusalém, cidade santa, dá louvor ao teu Senhor,
para que ele, novamente, arme em ti, a sua tenda.
Resplenderás, qual luz brilhante, até os extremos desta terra;
virão sobre ti nações de longe, dos lugares mais distantes,
invocando o santo nome, trazendo dons ao Rei do céu.
Em ti se alegrarão as gerações das gerações
e o nome da Eleita durará por todo o sempre.
Então, te alegrarás pelos filhos dos teus justos,
todos unidos, bendizendo ao Senhor, o Rei eterno.
LITURGIA EUCARÍSTICA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Os diáconos e ministros preparam o altar, como de costume. Em seguida, alguns fiéis levam no pão, vinho e água para a celebração do sacrifício do Senhor. O Bispo, sentado, recebe os dons. Enquanto estes são levados, pode-se cantar a antífona seguinte ou outro canto apropriado:
℟.: Na simplicidade do meu coração, alegre vos dei tudo aquilo que tenho;
e com muita alegria eu vi vosso povo aqui reunido.
Ó Deus de Israel, guardai neste povo esta boa vontade.
Tudo preparado, o Bispo dirige-se ao altar e, tendo retirado a mitra, beija-o. A Missa prossegue como de costume; contudo, não se incensam as oferendas nem o altar.
CONVITE À ORAÇÃO
Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Preserve-se o silêncio
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas:
Pres.: Aceitai, Senhor, os dons da Igreja em festa, para que o vosso povo, reunido nesta casa santa, alcance por estes mistérios a salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
PREFÁCIO PRÓPRIO
PARA DEDICAÇÕES
O Sacerdócio de Cristo e o Ministério dos Sacerdotes
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
℣.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
℣.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Criastes o mundo inteiro como templo da vossa glória, para que vosso nome fosse glorificado por toda parte; mas não recusais que vos sejam dedicados lugares apropriados para a celebração dos divinos mistérios. Por isso, cheios de júbilo, dedicamos à vossa divina majestade esta casa de oração, edificada pelo trabalho humano. Aqui vislumbram o mistério do verdadeiro Templo e se prefigura a imagem da Jerusalém celeste. Pois fizestes do corpo do vosso Filho, nascido da santa Virgem, um templo a vós consagrado, para nele habitar a plenitude da divindade. Vós constituístes a santa Igreja qual cidade erguida sobre o fundamento dos Apóstolos, tendo o próprio Cristo Jesus como pedra angular. Ela deve ser construída com pedras escolhidas, vivificadas pelo Espírito e cimentadas pela caridade, onde sereis tudo em todos pelos séculos infinitos, e a luz do Cristo brilhará para sempre. Por ele, Senhor, com todos os anjos e santos, jubilosos, vos louvamos, cantando (dizendo) a uma só voz.
Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo:
℟.: SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO. O CÉU E A TERRA PROCLAMA A VOSSA GLÓRIA. HOSANA NAS ALTURAS! BENTIDO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR! HOSANA NAS ALTURAS!
CÂNON ROMANO
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis ✠ estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa João Paulo VI, o nosso Arcebispo Gustavo Card. Pães, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
ATENÇÃO: Preste atenção nos comunicantes próprios da O.E, não os pule!
"Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!
O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de vossos fiéis que construíram esta igreja (em honra de O Santo Padroeiro) com generosidade e infatigável trabalho e a oferecem para vós, movidos pela fé.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
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Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
Enviai o vosso Espírito Santo!
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos,
eleva os olhos,
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.
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O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
O Espírito nos una num só corpo!
Memento dos mortos.
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não phor nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.
DOXOLOGIA FINAL
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: POR CRISTO, COM CRISTO, E EM CRISTO, A VÓS, DEUS PAI TODO-PODEROSO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO, TODA HONRA E TODA GLÓRIA, POR TODOS OS SÉCULOS DOS SÉCULOS.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.
Segue-se o rito da comunhão.
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o Bispo diz, de mãos unidas:
Pres.: Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e por nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou:
O Bispo abre os braços e prossegue com o povo:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O Bispo prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O Bispo une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O Bispo une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O Bispo, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O Bispo une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O Bispo une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.
O Bispo, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
FRACÇÃO DO PÃO
(Cordeiro de Deus)
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
DAI-NOS A PAZ, A VOSSA PAZ!
Em seguida, o Bispo parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio
Em seguida, o Bispo, de mãos unidas, reza em silêncio
Pres.: Quando o Cristo se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
O Bispo, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
ORAÇÃO DE
COMUNHÃO ESPIRITUAL
A oração seja proferida por aqueles que estão presentes na celebração, antes ou depois do cântico de comunhão.
℣.: Creio, ó meu Jesus, que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos sobre todas as coisas e desejo possuir-vos em minha alma. Mas como agora não posso receber-vos sacramentalmente, vinde ao menos espiritualmente ao meu coração. E, como se vos tivesse já recebido, uno-me inteiramente a vós; não consintais, Senhor, que de vós jamais me aparte.
COMUNHÃO
Quando o Bispo comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão com uma das seguintes antífonas, com o salmo 127(128) ou outro canto apropriado:
℟.: Minha casa é casa de oração, diz o Senhor; quem nela pede recebe,
quem procura encontra e a porta se abre àquele que bate.
Ou a antífona:
℟.: Quais rebentos de oliveira são os filhos da Igreja em torno à mesa do Senhor.
Salmo 127(128)
Feliz és tu se temes o Senhor
e trilhas seus caminhos!
Do trabalho de tuas mãos hás de viver,
serás feliz, tudo irá bem!
A tua esposa é uma videira bem fecunda
no coração da tua casa;
os teus filhos são rebentos de oliveira
ao redor de tua mesa.
Será assim abençoado todo homem
que teme o Senhor.
O Senhor te abençoe de Sião,
cada dia de tua vida;
para que vejas prosperar Jerusalém
e os filhos dos teus filhos.
Ó Senhor, que venha a paz a Israel,
que venha a paz ao vosso povo!
Terminada a Comunhão, um sacerdote, um diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o diácono reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
Então o Bispo pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
Se não for necessário inaugurar a capela do Santíssimo Sacramento, a Missa continua como abaixo.
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INAUGURAÇÃO DA CAPELA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
A inauguração da capela, onde se guardará a Santíssima Eucaristia, pode realizar-se deste modo: depois da comunhão, a âmbula com o Santíssimo Sacramento permanece sobre o altar. O Bispo dirige-se para sua cadeira e todos rezam, em silêncio, por algum tempo. Em seguida, o Bispo diz a oração depois da comunhão.
Pres.: Oremos.
Em seguida, o Bispo, de braços abertos, profere a oração:
Senhor, nós vos pedimos: pelos sacramentos que recebemos, cresça em nossos corações a vossa verdade, para que vos adoremos sem cessar no templo santo e, contemplando a vossa face, nos alegremos com todos os santos. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
Terminada a oração, o Bispo volta ao altar e, de joelhos, incensa o Santíssimo Sacramento; depois, com o véu umeral, recebe a âmbula com as mãos cobertas pelo mesmo véu. Organize-se a procissão pela qual, tendo à frente o cruciferário, e com velas acesas e incenso, se levará o Santíssimo Sacramento pelo meio da igreja até à capela.
Começando a procissão, canta-se a seguinte antífona, com o salmo 147(147B) ou outro canto apropriado:
℟.: Glorifica o Senhor, Jerusalém!
Glorifica o Senhor, Jerusalém!
Ó Sião, canta louvores ao teu Deus!
Pois reforçou com segurança as tuas portas,
e os teus filhos em teu seio abençoou;
a paz em teus limites garantiu
e te dá como alimento a flor do trigo.
Ele envia suas ordens para a terra,
e a palavra que ele diz corre veloz;
ele faz cair a neve como lã
e espalha a geada como cinza.
Como de pão lança as migalhas do granizo,
a seu frio as águas ficam congeladas.
Ele envia sua palavra e as derrete,
sopra o vento e de novo as águas correm.
Anuncia a Jacó sua palavra,
seus preceitos e suas leis a Israel.
Nenhum povo recebeu tanto carinho,
a nenhum outro revelou os seus preceitos.
Ao chegar a procissão à capela, o Bispo coloca a âmbula sobre o altar ou no tabernáculo, deixando a porta aberta, e, pondo incenso, incensa de joelhos o Santíssimo Sacramento. Por fim, depois de algum tempo de oração silenciosa por parte de todos, o Diácono guarda a âmbula no tabernáculo ou fecha a sua porta; um ministro acende a lâmpada que arderá continuamente diante do Santíssimo Sacramento.
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ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO
Mantenha-se o silêncio
Se não houver capela do Santíssimo a ser inaugurada, terminada a comunhão dos fiéis, o Bispo diz:
Pres.: Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.
Senhor, nós vos pedimos: pelos sacramentos que recebemos, cresça em nossos corações a vossa verdade, para que vos adoremos sem cessar no templo santo e, contemplando a vossa face, nos alegremos com todos os santos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
RITOS FINAIS
BÊNÇÃO FINAL SOLENE
O Bispo, com as mãos estendidas sobre o povo, diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Deus, o Senhor do céu e da terra, que hoje vos reuniu para dedicação desta igreja, vos conceda copiosas bênçãos do céu.
℟.: Amém.
Pres.: Deus, que em seu Filho, quis congregar todos os filhos dispersos, faça de vós seu templo e morada do Espírito Santo.
℟.: Amém.
Pres.: E, assim, na felicidade de serdes purificados, possais ser o templo em que Deus habita e possuir, com todos os santos, a herança da felicidade eterna.
℟.: Amém.
E abençoa todo o povo, acrescentando:
Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai ✠ e Filho ✠ e Espírito Santo ✠, desça sobre vós e permaneça para sempre.
℟.: Amém.
℣.: Ide em paz, e glorificai o Senhor com vossa vida.
℟.: Graças a Deus.
©Archidioecesis Apparitiopolitana - Sub Pontificatu Ioannes Pauluss VI, sob tradução pertencente à ©Conferência Nacional dos Bispos do Brasil | Santa Sé do Minecraft.